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    Campo Grande

    Com salário de R$ 8 mil, colunista mata trabalho para ir à terra do carnaval

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt22/02/20174 Mins Read
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    Dácio durante uma das suas visitas à cidade maravilhosa

    É grave a denúncia envolvendo o colunista social Dácio Correia, nomeado para coordenar o Centro de Múltiplo Uso “O Picolé”, no Bairro Estrela do Sul. Apesar do salário de R$ 8 mil por mês, considerando-se o vencimento de R$ 4.039 e a gratificação de 100%, ele antecipou o início do feriadão em quatro dias para viajar ao Rio de Janeiro, que um dos carnavais mais luxuosos e populares do país.

    Conforme denúncia do Midiamax, ele viajou na terça-feira (21), no dia seguinte à nomeação no Diário Oficial de Campo Grande como assessor executivo e coordenador do centro. Dácio faz parte da lista de candidatos derrotados nas urnas que foram premiados com cargos e bons salários na gestão de Marquinhos Trad (PSD).

    Ao jornal eletrônico, o colunista informou por telefone que estava em Campo Grande. No entanto, quando o repórter Celso Bejarano se propôs a certificar-se pessoalmente de que o servidor não estava viajando, ele desligou o telefone.

    Do Rio de Janeiro, Dácio manteve a versão à assessoria da prefeitura de que não estava viajando, mas no médico. Ele ainda tentou se antecipar aos fatos e justificar uma ausência de hoje até sexta-feira, quando começa o feriadão de carnaval, de que poderia viajar a Brasília. O caso foi relatado ao Midiamax pela denunciante, que ainda fez fotos do colunista embarcando no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

    Dácio adora o Rio e mostra isso nas fotografias publicadas no seu Facebook.

    A denúncia levanta suspeita sobre o critério de Marquinhos para contemplar os aliados derrotados nas urnas. Dácio ganhou o cargo após obter apenas 122 votos na campanha para vereador no ano passado. A lista de derrotados inclui os ex-vereadores Coringa, Saci (que conseguiu ainda empregar o sogro e a esposa) e Carla Stephanini e o ex-prefeito de Naviraí, Léo Matos.

    A segunda é se Dácio vem cumprindo o expediente, já que viajou ao Rio em plena terça-feira. Para quem gosta de curtir a folia, o prefeito já decretou ponto facultativo na segunda e terça-feira de Carnaval, ou seja, terá quatro dias para pular a folia e ainda a quarta-feira de manhã para viajar de volta à Capital e bater ponto no período da tarde no Centro de Múltiplo Uso.

    Aos 74 anos de idade, que motivos teria Dácio para mentir sobre a viagem ao Rio de Janeiro. Poderia alegar que trabalhou à noite, fins de semana e dias santos para obter folga extra, já que a prefeitura está em dificuldade financeira para pagar horas extras. No entanto, para infelicidade do colunista, ocupante de cargo comissionado com dedicação exclusiva não tem direito a hora extra.

    Nos tempos atuais, o caso requer uma resposta transparente, rápida e eficiente. Em Dourados, o MPE já denunciou uma servidora efetiva por ter abandonado o posto de trabalho para viajar pelo mundo e até para acompanhar a peregrinação do Papa. Apesar da fé da funcionária, o caso não teve perdão e foi por improbidade administrativa.

    Marquinhos em dito que os nomeados em cargos de confiança foram indicados por aliados. No caso do colunista social, que vem usufruindo de salário de R$ 8 mil para gazetear no Rio Janeiro, a responsabilidade é do prefeito, que dava uma satisfação ou será convivente com maus exemplos na gestão pública.

    Nesta quarta-feira, o prefeito e o colunista deram explicações ao jornal Midiamax. Dácio disse que só foi fazer o credenciamento para cobrir a festa. E que estava de volta hoje.

    Já Marquinhos deu a entender que o passeio seria até o Carnaval, mas que Dácio voltaria ainda hoje por determinação sua.

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