Os policiais militares do Espírito Santo estão sete anos, isso mesmo, 2.555 dias sem reajuste salarial. Perderam quase metade do poder de compra do salário neste período.
Sob o comando do PMDB, do governador Paulo Hartung, que está internado em São Paulo, e do PSDB, do vice, o estado é exemplo acabado da falência da segurança pública e da linha tênue que vivemos neste país, onde basta um empurrãozinho para virar ladrão. É estarrecedor o tanto de gente que aderiu a onda de saques de lojas e supermercados. Não é possível que há tanto ladrão naquelas bandas. Bastou saber que estava liberado para entrar na loja e pegar tudo que tiver ao alcance das mãos.
Em Mato Grosso do Sul, os policiais estão sem reajuste há três anos, desde a posse de Reinaldo Azambuja, do PSDB, que já sinalizou que não deverá dar reajuste neste ano.
Apesar de defasado, o salário da PM não está tão baixo porque houve uma correção na final da gestão de André Puccinelli, do PMDB, que chegou a ser classificada como “herança maldita” pelo tucano.
Dependendo de quem for o próximo governador de MS, a situação poderá explodir com a guerra entre as facções, que já fazem praticamente uma vítima por dia na fronteira e todo mundo ignora.
Na verdade, a guerra poderá chegar a capital, porque ela já existe de fato.