Com a desistência do ex-governador de São Paulo, a senadora Simone Tebet (MDB), empaca em 2% como representante da terceira via e não impediria a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, segundo pesquisa do Datafolha, encomendada pelo jornal Folha de São Paulo. O petista tem 48%, vantagem de 21 pontos percentuais sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Realizada nos dias 25 e 26 deste mês com 2.556 eleitores em 181 municípios e com margem de erro de 2% para mais ou menos, a pesquisa foi registrada no TSE com o número BR-05166/2022.
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Conforme o instituto paulista, Lula tem 48%, contra 27% de Bolsonaro, 7% do ex-ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT), 2% do deputado federal André Janones (Avante) e de Simone, 1% de Pablo Marçal (PROS) e Vera Lúcia (PSTU).
Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (Democracia Cristã), Luciano Bivar (União Brasil) e General Santos Cruz (Podemos) ficaram com 0%. Os brancos e nulos somam 7%, enquanto indecisos seriam de 4%.
Conforme o Datafolha, em relação à pesquisa de março, Lula passou de 43% para 48%. Bolsonaro subiu de 26% para 27%. Nas simulações de primeiro turno realizada há dois meses, Simone pontuava 1%, seja com Doria ou com o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB).
Como já havia registrado a pesquisa antes da desistência de João Doria, o Datafolha simulou um cenário com o ex-governador. Lula fica com 48%, contra 26% de Bolsonaro. O tucano ficaria com 3%.
Considerando-se os votos válidos, Lula teria 54%, contra 30% de Bolsonaro e poderá ganhar no primeiro turno, já que a vantagem está além da margem de erro de dois pontos percentuais. O petista oscilaria entre 52% e 56%, enquanto a soma dos adversários varia de 44% a 48%.
Os números divulgados pelo portal Uol mostram que a saída de Doria não impulsionou o nome de Simone a ponto de a emedebista despontar como representante da terceira em um eventual embate com Ciro.
Outro problema para a senadora é a exigência do PSDB para subir no seu palanque, que o MDB abra mão da candidatura a governador de André Puccinelli (MDB), que lidera as pesquisas em Mato Grosso do Sul. A indecisão tucana deve prolongar a agonia de Simone.
Inicialmente, o PSDB bateria o martelo sobre o apoio a emedebista no dia 17 deste mês. O encontro foi adiado para a próxima quinta-feira (2 de junho). Nesta quinta-feira, Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, sinalizou que a reunião da executiva nacional para referendar o apoio a sul-mato-grossense será adiada por tempo indeterminado.