O tempo de validade da vacina contra a febre amarela causou polêmica com o registro de surto da doença na região Sudeste do Brasil. Com a população apavorada e lotando os postos de saúde, a OMS (Organização Mundial de Saúde) orientou que a imunização pode ser feita apenas uma vez na vida. Ou seja, uma dose passa a ter a validade ampliada de 10 anos para a eternidade.
No entanto, como tudo na gestão de Michel Temer (PMDB), não há nada que possa piorar no Brasil. Em decorrência da doença ter chegado às regiões mais populosas, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, o Ministério da Saúde estuda alterar a fórmula inventada em 1937.
E para espanto geral, a proposta é produzir vacina com um tempo mais curto de validade, curtíssimo. O objetivo é promover uma mistura para reduzir a validade da vacina de 10 para apenas um ano. Ou seja, o risco é que, a partir deste governo, o brasileiro seja obrigado a tomar vacina contra a doença uma vez por ano.
Como a OMS descobriu que a eficácia da vacina é maior do que o divulgado até o momento, o Governo já ficou preocupado, pelo que se observa, com o faturamento do laboratório que produz a vacina e já estuda um meio de garantir o ampliar o repasse anual.
Enquanto isso, uma doença que poderia estar erradicada segue matando no Brasil e na África.